E aí, motorista, tudo joia? Com certeza, você já ouviu falar sobre a lei do bafômetro, não é mesmo? Ela é uma das mais conhecidas por ocasionar consequências graves ao motorista pego dirigindo alcoolizado. Por isso, a recomendação é sempre evitar a combinação de bebida e direção.
Pensando nisso, o Gringo preparou este conteúdo para te informar melhor sobre como essa lei funciona, além de apresentar formas para validar o bafômetro usado. Confira as dicas para evitar pontos na sua CNH e débitos.
Respondemos as perguntas:
O que é o bafômetro?
O bafômetro é conhecido por esse nome, pois, para fazer o teste, o motorista deve soprar uma baforada que dura cerca de cinco segundos. Feito isso, o aparelho mostra o nível de álcool na pessoa. A nomenclatura oficial do item é etilômetro, um medidor de álcool etílico.
O canudinho branco que fica na ponta do bafômetro é descartável e deve ser mudado a cada teste novo. Além disso, ele tem uma válvula para o ar baforado não voltar para a boca. Assim, ele garante que o teste não seja contaminado com os exames anteriores.
Afinal, como o bafômetro funciona?
Para validar o teste do bafômetro, o aparelho faz algumas reações químicas entre as moléculas de álcool e um fio de corrente elétrica. Dessa forma, quanto maior for a quantidade de líquido que entra no item, mais potente será a corrente elétrica.
Cuidado com os truques!
Especialistas alertam que qualquer truque para mudar ou eliminar a quantidade de álcool no sangue não funciona. Inclusive, em alguns casos, os artifícios podem até aumentar a quantidade de líquido no corpo. Isso porque, a substância vai para o estômago e é absorvida pela corrente sanguínea depois.
Lei do bafômetro
No começo, a lei do bafômetro tinha um limite de álcool muito baixo para quem dirigisse. Com a diminuição de mortes no trânsito, a legislação foi modificada e, atualmente, não permite quase nada da presença da substância no sangue do motorista.
O artigo 165 do CTB determina que, se o motorista for flagrado dirigindo sob a influência do álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que cause dependência, as multas de bafômetro são gravíssimas. Nesse caso, o valor da infração pode até dobrar se a situação acontecer de novo em menos de um ano.
Outras formas de identificar a embriaguez
Além do uso do bafômetro, as autoridades podem constatar o estado de embriaguez por meio de outros sintomas. Alguns exemplos de características que podem ser identificadas sem o uso do aparelho são:
- agressividade;
- sonolência;
- odor de álcool no hálito;
- olhos vermelhos;
- dificuldade no equilíbrio;
- falta de memória.
Qual é o limite?
Quer saber se o bafômetro tem limite? Para o condutor ser liberado, deve ter no máximo 0,004 mg/L de álcool no sangue. Caso o aparelho acuse de 0,05 mg/L a 0,33 mg/L, o motorista é autuado por infração gravíssima. Acima de 0,34 mg/L, ele precisa responder por crime de trânsito.
Nas situações mais graves, o condutor pode ter a habilitação recolhida ou até ser proibido de dirigir qualquer veículo automotor no prazo de seis meses a três anos. Por isso, o recomendado é voltar de transporte público ou serviços de carro por aplicativo se for a um barzinho, por exemplo.
Multa por recusar o bafômetro
Com as mudanças da lei, o Código de Trânsito também passou a aplicar multa por recusar o bafômetro. Com isso, a punição é igual para as pessoas que testaram positivo para a embriaguez, ou seja, infração gravíssima.
Validação do bafômetro pelo INMETRO
Para o bafômetro ser liberado para uso, é preciso validação pelo INMETRO na sua primeira utilização. Além disso, o equipamento passa por uma inspeção anual para verificar o funcionamento. Assim, recebe uma etiqueta que comprova a aptidão.
Os modelos de bafômetros do tipo portátil ficaram conhecidos pelos motoristas que querem testar a quantidade de álcool no sangue antes de sair de casa. Porém, fique atento, pois se eles não tiverem o selo do INMETRO, o resultado pode ser diferente.
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